Coordenação: Ana Maria Moura da Silva, Denise Vilarinho Tambourgi,Sandra Coccuzzo Sampaio Vessoni,
Carga horária:78
Crédito: 5
Ementa:
Esta disciplina, obrigatória, pretende iniciar os alunos ao estudo da toxinologia,
abordando a origem das toxinas, mecanismos de ação e efeitos em vítimas de
acidentes com animais peçonhentos. O curso de pós-graduação em toxinologia
receberá alunos com formações distintas e que, no geral, não foram introduzidos ao
tema. Tal disciplina dará ao estudante noções básicas do universo de venenos e
toxinas, animais peçonhentos e envenenamentos que servirão de base para o
aprofundamento nas disciplinas eletivas.
Conteúdo Programático: 1- História natural dos principais grupos de animais
peçonhentos: Evolução, Ecologia, Classificação; 2- Envenenamentos por animais
peçonhentos, Sintomas clínicos dos envenenamentos por animais de importância
médica, Abordagens terapêuticas; 3- Toxinas e sistemas biológicos: Neurotoxinas,
Toxinas que afetam a hemostasia, Toxinas e resposta inflamatória, Citotoxinas; 4-
Seminários.
Bibliografia:
1- Animais peçonhentos no Brasil: Biologia, clínica e terapêutica dos acidentes.
Cardoso et al., São Paulo, Sarvier, 2003, 1ª. Ed. 2- Handbook of Clinical Toxicology of
Animal Venoms and Poisons. Jurg Meier, Julian White. 3- Handbook of animal toxins.
R. Stocklin, 2003. 4- Artigos de periódicos especializados na área de Toxinologia e
áreas básicas de conhecimento como bioquímica, farmacologia, imunologia e biologia
celular que tragam os recentes avanços da área.
Coordenação: Roxane Maria Fontes Piazza, Luis Roberto de Camargo Gonçalves,
Carga horária:15
Crédito: 1
Ementa:
1. Capacitar os alunos a apresentarem e discutirem seus resultados e fomentar a integração dos alunos das várias linhas de pesquisas estimulando a multidisciplinaridade.
2. Treinar os alunos de Doutorado a apresentarem seu projeto e resultados em inglês.
Esses seminários seriam uma oportunidade de treinamento e aperfeiçoamento dos alunos e de estímulo ao conhecimento das várias áreas dentro da Toxinologia. Assim, pretende-se que o aluno apresente seus resultados e artigos científicos relacionados aos temas, de forma clara e didática no contexto de uma literatura atualizada. Isto permitirá a discussão de resultados, aprendizagem de metodologias atualizadas, adequação de abordagens experimentais e desenvolvimento da análise crítica de seu projeto de pesquisa. Além disso, como o Programa está incentivando a internacionalização de suas atividades, é imprescindível que os alunos, pelo menos de doutorado, consigam expor e discutir seus resultados em inglês.
Conteúdo Programático:
Apresentação dos projetos e/ou resultados obtidos nas dissertações ou teses pelos alunos de Pós-graduação, sendo que os alunos de Doutorado apresentarão em inglês; Discussão do trabalho apresentado.
Bibliografia:
Não se aplica.
Coordenação: Roxane Maria Fontes Piazza,
Carga horária:15
Crédito: 1
Ementa:
Oferecer aos pós-graduandos palestras e mini workshops com temas relevantes ao programa e ao Instituto Butantan com pesquisadores convidados tanto da Instituição com de outras Instituições do Brasil e do exterior. Através das palestras e mini workshops pretende-se ampliar os conhecimentos sobre temas diversos bem como propiciar ambiente propício para o contato com novos temas, profissionais da área, bem como estimular o estudante a discutir os aspectos de interesse apresentados.
Conteúdo Programático: Não há conteúdo específico. A programação dos seminários e palestras é realizada por uma Comissão designada para este fim que irá definir a linha das palestras a serem realizadas em determinado período.
Bibliografia:
Não se aplica. Eventualmente os pesquisadores convidados
disponibilizam elementos de sua produção científica relacionados ao tema a ser
apresentado como forma de fornecer elementos aprofundar as discussões a serem
realizadas na palestra.
Coordenação: Sonia Aparecida de Andrade Chudzinski,
Carga horária:45
Crédito: 3
Ementa:
Inserir os alunos de pós-graduação do programa de Toxinologia do Instituto Butantan na estruturação, criação e aplicação de aulas práticas e atividades para os olímpicos durante a fase de capacitação prática da Olimpíada Brasileira de Biologia, que é organizada por essa instituição desde 2017. Os alunos deverão participar da elaboração, planejamento e execução de propostas educativas, especialmente aulas práticas para os olímpicos classificados para a fase de capacitação prática oferecida pelo Instituto Butantan. Na capacitação as práticas oferecidas envolvem diferentes áreas da biologia e remetem as metodologias usadas pelos pós-graduandos em suas pesquisas de mestrado ou doutorado. Nessa fase, ainda são aplicadas provas e, dessa forma, os olímpicos são selecionados para a participação nas Olimpíadas Internacionais de Biologia.
Serão realizadas discussões entre pesquisadores, educadores e alunos de pós-graduação acerca do planejamento das atividades, da questão e da importância das mesmas para a capacitação dos nossos jovens talentos da biologia, tanto para a participação nas Olimpíadas Internacionais de Biologia, quanto no desenvolvimento da pesquisa e inovação do país.
Bibliografia:
Vida: A Ciência da Biologia: Volumes 1, 2 e 3 – Sadava - Ed. Artmed;
Biologia Molecular da Célula - Alberts - Ed. Artmed;
Biologia Vegetal - Raven - Ed. Guanabara Koogan;
Fisiologia e Desenvolvimento Vegetal - Taiz - Ed. Artmed;
Invertebrados - Brusca - Ed. Guanabara Koogan;
Imunologia Celular e Molecular - Abbas - Ed. Guanabara Koogan; Farmacologia - Rang & Dale - Ed. Guanabara Koogan;
Princípios de Bioquímica - Lehninger - Ed. Artmed;
Introduction to Bioinformatics - Lesk - Ed. Oxford;
Coordenação: Ana Leonor Abrahão Nencioni,
Carga horária:60
Crédito: 4
Ementa:
Mostrar as possibilidades das neurotoxinas presentes em venenos ou em outras fontes naturais como ferramenta para o estudo de estruturas nervosas, de processos fisiológicos ou patológicos assim como possíveis usos terapêuticos. Discutir os mecanismos de ação dessas toxinas relacionando-os à sua aplicabilidade. As peçonhas, os venenos e os produtos de origem bacteriana são fontes ricas de produtos selecionados pela natureza no decorrer da evolução que, além de ter sua função no ciclo de vida de quem os produz, podem ter uma aplicabilidade variada como ferramenta de estudos de diversos processos biológicos. Nesse panorama se destacam as neurotoxinas que têm sido usadas para elucidar a estrutura e o funcionamento dos locais onde elas se ligam. Além disso, várias são suas possibilidades como produtos terapêuticos ou de controle biológico já utilizados e principalmente, que ainda podem ser desenvolvidos à partir do estudo de seus mecanismos de ação.
Conteúdo Programático:
Aulas teóricas: 1- Toxinas como ferramenta para o estudo dos canais de sódio; 2- Toxinas como ferramenta para o estudo dos canais de potássio; 3- Toxinas como ferramenta para o estudo dos canais de cálcio; 4- Aspectos terapêuticos das conotoxinas; 5- Neurotoxinas de origem microbiana (toxinas botulínica e tetânica) e suas aplicações; 6- Aspectos terapêuticos das conotoxinas; 7- Neurotoxinas de origem microbiana (toxinas botulínica e tetânica) e suas aplicações; 8- Neurotoxinas convulsivantes; 9- Neurotoxinas anticonvulsivantes; 10- Peptídeos antimicrobianos e citolíticos; 11- Fosfolipases A2; 12- Alfa- Neurotoxinas elapídicas e suas aplicações; 13- Dendrotoxinas; 14- Neurotoxinas e o tratamento das neoplasias. Seminários: 1- Neurotoxinas de escorpiões; 2- Neurotoxinas de aranhas; 3- Neurotoxinas de serpentes; 4- Neurotoxinas de conus; 5- Neurotoxinas de origem microbianas; 6- Neurotoxinas e desenvolvimento.
Bibliografia:
1- Arias, H. R. and Blanton, M.P., Alpha-conotoxins. Int.J.Biochem.Cell Biol. 32: 1017-1028, 2000. 2- Catterall, W. A.; Cestele, S.; Yarov-Yarovoy, V.; Yu, F. H.; Konoki, K. and Scheuer, T.. Voltage-gated ion channels and gating modifier toxins. Toxicon 49: 124-141, 2007. 3- Cestele, S. and Catterall, W. A.. Molecular mechanisms of neurotoxin action on voltage-gated sodium channels. Biochimie 82: 883-892, 2000. 4- Davletov, B.; Bajohrs, M. and Binz, T.. Beyond BOTOX: advantages and limitations of individual botulinum neurotoxins. Trends Neurosci. 28: 446- 452, 2005. 5- Gurevitz, M.; Karbat, I.; Cohen, L.; Ilan, N.; Kahn, R.; Turkov, M.; Stankiewicz, M.; Stuhmer, W.; Dong, K. and Gordon, D.. The insecticidal potential of scorpion beta-toxins. Toxicon 49: 473-489, 2007. 6- Harvey, A. L.; Bradley, K. N.; Cochran, S. A.; Rowan, E. G.; Pratt, J. A.; Quillfeldt, J. A. and Jerusalinsky, D. A.. What can toxins tell us for drug discovery? Toxicon 36: 1635-1640, 1998. 7- Harvey, A. L.. Twenty years of dendrotoxins. Toxicon 39: 15-26, 2001.
Coordenação: Inácio de Loiola Meirelles Junqueira de Azevedo, Solange Maria de Toledo Serrano,
Carga horária:60
Crédito: 4
Ementa:
Permitir ao aluno o conhecimento das técnicas moleculares atualmente empregadas no estudo de toxinas que se baseiam na investigação de seus cDNAs e genomas. Proporcionar conhecimento amplo sobre a complexidade proteômica/peptidômica das secreções tóxicas animais, as classes de toxinas que constituem cada tipo de secreção tóxica e as abordagens metodológicas para sua análise. Fazer uma revisão dos principais trabalhos na área e discutir suas contribuições.
Após décadas de estudos bioquímicos direcionados a caracterização de toxinas específicas, a difusão das ciências ômicas (genômica, transcriptômica e proteômica) trouxe novas perspectivas para um entendimento global dos venenos. A velocidade de geração de informações e a possibilidade de manipulação da informação gênica são atrativos desta forma de análise. Por esse caminho, diversos venenos vêm sendo caracterizados e novas toxinas descobertas. As análises transcriptômica e proteômica possibilitam ainda a descoberta de novas toxinas e/ou ferramentas biológicas ou terapêuticas. Esta disciplina pretende então capacitar o aluno com uma visão crítica dos benefícios e limitações das diversas abordagens experimentais empregadas no estudo de toxinas, tornando-o apto a compreender e utilizar tais metodologias quando for necessário.
Conteúdo Programático:
- Relações entre Genoma, Transcriptoma e Proteoma;
- Métodos clássicos de análise de transcritos e genomas;
- Plataformas de sequenciamento de Nova Geração (NGS);
- RNAseq como ferramenta para descoberta de toxinas;
- Bioinformática básica para análise da expressão gênica;
- Métodos clássicos para o isolamento de proteínas e peptídeos;
- Sequenciamento de peptídeos e proteínas por degradação de Edman;
- Conceitos básicos sobre análise de peptídeos e proteínas por espectrometria de massas;
- Eletroforese bidimensional de proteínas;
- Identificação de proteínas por digestão in gel com tripsina e análise por espectrometria de massas;
- Análise de misturas complexas de proteínas por digestão com tripsina, cromatografia
bidimensional e análise por espectrometria de massas;
- Seminários de artigos sobre os temas acima ao longo do curso.
Bibliografia:
1-A ser disponibilizada no início do curso. 2- Bases Moleculares da Biotecnologia. H. Ulrich (Ed.). Editora Roca, São Paulo, 2008, 218p. 3- Bioquímica. D. Voet e J. G. Voet. 3ª. Edição, Artmed, 1596p. 4- Lehninger Princípios de Bioquímica. D. L. Nelson e M. M. Cox, 4ª. Edição, Sarvier, 1232p. 5- Protein Sequencing and Identification Using Tandem Mass Spectrometry. M. Kinter and N.E. Sherman (Wiley Interscience, 2000), 301p. 6- Outros Livros de Biologia Molecular e Genômica. 7- Artigos de Revisão. 8- Websites de Plataformas de NGS e Bioinformática.
Coordenação: Ana Marisa Chudzinski Tavassi,
Carga horária:60
Crédito: 4
Ementa:
Esta disciplina visa aprofundar o conhecimento dos alunos sobre os mecanismos de distúrbios hemostáticos induzidos por toxinas animais, através de uma abordagem molecular relacionada aos sistemas fisiopatológicos de mamíferos. Venenos e secreções animais, oriundos de serpentes, artrópodes, hematófagos, induzem alterações significativas no controle da hemostasia. Entender os mecanismos envolvidos é de fundamental importância para a compreensão e atuação terapêutica nos envenenamentos e também para identificar moléculas que possam ter aplicação terapêutica, ou como ferramenta biológica para patologias humanas ligadas a distúrbios de hemostasia.
Conteúdo Programático: 1- Caracterização bioquímica e mecanismo de ação de toxinas ou moléculas ativas com ação: no sistema de coagulação, na fibrinólise, na agregação plaquetária, em células endoteliais, em membrana basal e componentes da matriz extra-celular; 2- Seminários; 3- Avaliação.
Bibliografia:
1- Haemostasis and Thrombosis Basic Principles and Clinical Practice. Colman,R.W. et al, Philadelphia, J.B. Lippincott Company, 2006, 5a Ed. 2- Animais peçonhentos no Brasil: Biologia, clínica e terapêutica dos acidentes. Cardoso et al., São Paulo, Sarvier, 2003, 1ª. Ed. 3- Handbook of Clinical Toxicology of Animal Venoms and Poisons: Jurg Meier, Julian White. 4- Handbook of animal toxins: R. Stocklin, 2003. 5- Selistre-de-Araujo, H. S. (Org.) ; Souza, D. H. F. (Org.) . Métodos em Toxinologia: Toxinas de serpentes. 1. ed. São Carlos: EDUFSCar, 2007. 1. 258p. 6- Artigos de periódicos especializados na área de Toxinologia e áreas básicas de conhecimento como bioquímica, farmacologia, imunologia e biologia celular que tragam os recentes avanços da área.
Coordenação: Catarina de Fátima Pereira Teixeira, Gisele Picolo,Vanessa Olzon Zambelli,Cristina Maria Fernandes,
Carga horária:80
Crédito: 5
Ementa:
A disciplina tem por objetivo proporcionar ao aluno conhecimento atualizado na área de toxinas, com ênfase nos efeitos inflamatórios, anti-inflamatórios, nociceptivos e analgésicos, e vivência e capacidade crítica para a utilização das toxinas como ferramentas científicas para estudos em inflamação e dor. Nas últimas duas décadas, a área de Toxinologia proporcionou a descoberta de toxinas animais com importantes atividades farmacológicas, úteis como ferramentas científicas para o entendimento de processos fisiológicos e fisiopatológicos. Neste contexto, as toxinas animais representam uma fonte importante de informação e modelos importantes para o desenho de novos agentes terapêuticos com aquelas propriedades. Face à extensa biodiversidade brasileira, ainda pouco explorada, a formação de recursos humanos em ciência, capacitados a investigar produtos ativos naturais, na área de inflamação e dor, é de suma importância. Conteúdo Programático: Serão ministradas aulas teóricas abordando conceitos gerais da fisiopatologia da inflamação e dor e seu controle, bem como os mecanismos envolvidos nos efeitos inflamatórios, nociceptivos, anti-inflamatórios e analgésicos de diferentes grupos de toxinas e de outras substâncias obtidas de venenos animais. As aulas teóricas constarão dos seguintes tópicos: i) aspectos gerais da inflamação – fases aguda, crônica e resolução; fenômenos vasculares; componentes e funções celulares; moléculas de adesão e mediadores inflamatórios; ii) aspectos moleculares da inflamação- receptores e transdução de sinal; iii) conceitos gerais sobre sensibilização periférica e central, nocicepção, hipernocicepção, hiperalgesia e alodinia; iv) ativação de nociceptores, mediadores químicos e canais iônicos da transdução e transmissão da informação nociceptiva; v) vias periféricas e centrais de transmissão da dor; vi) mecanismos endógenos de modulação da dor; vii) modo de ação dos fármacos analgésicos e antiinflamatórios; viii) toxinas animais com atividade inflamatória e mecanismos de ação; ix) toxinas animais com atividade antiinflamatória e mecanismos de ação; x) mecanismos celulares e moleculares, periféricos e centrais envolvidos na dor causada por venenos/toxinas animais; xi) toxinas animais com atividade analgésica: mecanismos de ação. Os conceitos teóricos serão sedimentados e discutidos em Seminários. Além disso, serão ministradas aulas práticas para o aprendizado de modelos experimentais in vivo e exvivo, para estudos da inflamação e vídeo aulaspara estudos de dor. Os modelos a serem aplicados para estudo da inflamação serão: peritonite, edema de pata, indução do extravasamento plasmático (permeabilidade vascular) e de alterações da rede microcirculatória e fagocitose. Para estudo da dor, os alunos terão a oportunidade de conhecer diferentes modelos, entre eles o modelo de pressão de pata de ratos, von Frey eletrônico, placa quante, retirada da cauda (tailflick), hiperalgesia térmica pelo modelo de Hargreaves, entre outros, e acompanhar por vídeoaula a execução de um ensaio de hiperalgesia aguda pelo modelo de pressão de pata e um ensaio de resposta reflexa por estimulação térmica utilizando o modelo de retirada da cauda. A partir da aplicação desses modelos serão estudados os efeitos de toxinas com atividades já descritas.
Bibliografia:
Bibliografia:
1- Cells, Tissues and Disease. Eds. Majno, G.; Joris, I.. Blackwell Sci, USA, 1996. 2- Robbins Pathologic basis of disease. Eds: Cotran, R.S.; Kumar, V.; Collins, T.. 6a ed., W.B. Saunders Com., Philadelphia, USA, 1999. 3- Medzitov, R. Origin and physiological roles of inflammation. Nature 454, 428-435, 2008. 4- Serhan, C.N., Savill, J.. Resolution of inflammation: the beginning programs the end. Nature Immunol. 6,
1191-1197, 2005. 5- Henson, P. M. Dampening inflammation. Nature Immunology, 6: 1179-1205, 2005. 6- Wool, C.J. Pain: moving from symptom control toward mechanism-specific pharmacologic management. Ann. Intern. Med. 140: 441-451, 2004. 7- Giordano, J. The neurobiology of nociceptive and anti-nociceptive systems. Pain Physician. 8: 277-90, 2005. 8- Lee, Y.; Lee, C. H. Oh. U. Painful channels in sensory neurons. Mol. Cells 20: 315-324, 2005. 9- Millan, M. J. Descending control of pain. Progress in Neurobiology, 66: 355-474, 2002. 10- Schaible, H. G.; Richter, F. Pathophysiology of pain. Langenbecks Arch. Surg., 389: 237-243, 2004. 11- Cury, Y., Oliveira-Filho, R.M., DeLucia R. Opióides In: Farmacologia Integrada.3 ed.Rio de Janeiro : Livraria e Editora Revinter Ltda, v.31, p. 267- 281, 2007.
Coordenação: Luis Roberto de Camargo Gonçalves,
Carga horária:90
Crédito: 6
Ementa:
Apresentar e discutir a fisiopatologia dos envenenamentos por ofídios, aracnídeos e lepidópteros, nos quais a sintomatologia resulte em alterações na hemostasia e/ou lesões no local da picada. A maioria dos animais peçonhentos de importância médica do Brasil possui venenos que induzem alterações hemostáticas e/ou no local da picada. Muitos apresentam toxinas que atuam em vários componentes do sistema hemostático (coagulação, plaquetas, fibrinólise, vasos, etc.) causando coagulopatias com sangramentos. Outros causam, além de distúrbios hemostáticos, lesões no local da picada, as quais podem causar sérias seqüelas. A soroterapia, eficiente em reverter os distúrbios hemostáticos, não apresenta a mesma eficiência no tratamento das lesões locais observadas nestes envenenamentos. Assim, é fundamental que os especialistas em toxinologia tenham conhecimentos básicos da fisiopatologia do envenenamento experimental e/ou acidental humano e a eficácia do tratamento.
Conteúdo Programático:
1- Epidemiologia dos acidentes por animais peçonhentos; 2- Aspectos clínicos dos envenenamentos por ofídios, aracnídeos e lepdópteros; 3- Hemostasia normal e ações de venenos animais na hemostasia; 4- Alterações hemostáticas nos acidentes por animais peçonhentos; 5- Fisiopatologia das ações locais induzidas por venenos animais; 6- Soroterapia: limitações e perspectivas.
Bibliografia:
1- Cardoso, J.L.C.; França, F.O.S.; Wen, F.H.; Málaque, C.M.S.; Haddad Jr., V.. Acidentes por animais peçonhentos: Biologia, clínica e terapêutica dos acidentes. São Paulo, Sarvier, 2003. 2- Artigos científicos fornecidos durante o curso.
Coordenação: Daniel Carvalho Pimenta, Ivo Lebrun,
Carga horária:75
Crédito: 5
Ementa:
O estudo dos peptídeos e de seus mecanismos de ação tem ganhado importância cada vez maior em virtude das vantagens estruturais (síntese e geração de análogos) e farmacológicas (especificidade e biodisponibilidade) e de sua importância na modulação dos processos fisiopatológicos. Recentemente a possibilidade, até então inexistente, da produção e obtenção em larga escala além do desenvolvimento de novos compostos para o “drug delivery” tem criado a possibilidade de real utilização destes compostos como protótipos farmacêuticos e até fármacos. Com isto o estudo e a melhor compreensão do papel desempenhado por estes compostos bem como o entendimento das estratégias para o isolamento e elucidação da estrutura é fundamental para o estudante que deseja ampliar o conhecimento nesta área.
O curso tem por objetivos 1- dar uma visão geral sobre a importância dos peptídeos nos processos fisiológicos e uma visão sistemática sobre as diversas abordagens existentes nesta área. 2- Estudo dos peptídeos bioativos e as principais famílias já caracterizadas (cininas, encefalinas, endorfinas, etc.) e seu mecanismo de ação. 3- Estratégias para o isolamento de peptídeos e definição de sua estrutura (HPLC, FPLC, espectrometria de massas e sequenciamento por degradação de Edman). 4- Tipos de estratégias para a definição da estrutura tridimensional (difração de raio X, dicroísmo circular, ressonância nuclear magnética) e síntese de peptídeos (em fase sólida, em solução) ou por biologia molecular. 5- Importância dos peptídeos nos processos enzimáticos (cinética e inibição) e como efetores em canais iônicos. 6- Atividade biológica de peptídeos e definição dos efeitos através de modelos de experimentação em preparações biológicas. 7- Perspectivas na utilização de peptídeos como fármacos.
O curso será ministrado através de aulas teóricas, seminários e eventualmente práticodemonstrativas.
Conteúdo Programático:
1- Apresentação do curso; 2- Aspectos Gerais do Tema; 3- Métodos de purificação e isolamento de peptídeos; 4- Determinação da estrutura de peptídeos; 5- Síntese de peptídeos; 6- Métodos biológicos para a caracterização de peptídeos; 7- Peptídeos como substratos ou inibidores de enzimas; 8- Principais "famílias" de peptídeos bioativos e sua importância em processos fisiopatológicos; 9- Perspectivas para a utilização de peptídeos como biofarmácos.
Bibliografia:
1- The Pharmacological Basis of therapeutics. Tenth Edition Goodmann & Gillman, McGraw-Hill, Biochemistry Stryer; 4th Edition; Freeman & Co. 2- Strucuture and mechanism in protein science –Alan Fersht; Freeman & Co. 3-Mass Spectrometry of proteins and peptides.John R. Chapman; Humana Press. 4- Practical HPLC method development. Second Edition; Snyder, Kirkland & Glajch; John Wiley & Sons, Inc. 5- Além destas referências básicas serão selecionados artigos recentes sobre os temas abordados para apresentação e discussão.
Coordenação: Roxane Maria Fontes Piazza, Hugo Vigerelli de Barros,Claudia Trigo Pedroso de Moraes,
Carga horária:60
Crédito: 4
Ementa:
Revisar e atualizar os mecanismos moleculares da sinalização celular, estudar as toxinas que interferem na sinalização, bem como salientar as técnicas mais utilizadas na área de sinalização intracelular. O crescente número de sistemas intracelulares que participam da sinalização mostra a importância e a complexidade da resposta celular, tais como contração, secreção, crescimento, diferenciação, etc. A compreensão desses sistemas é de fundamental importância para o desenvolvimento de pesquisas na área de toxinologia, visando o estudo do mecanismo de ação de toxinas. Este estudo poderá favorecer a descoberta de ferramentas farmacológicas importantes para o estudo da sinalização, bem como agentes terapêuticos.
Conteúdo Programático:
Noções sobre receptores, Noções sobre mecanismos moleculares da sinalização intracelular, Toxinas bacterianas definição e classificação; mecanismos e alvo de ação; toxinas do grupo I (superantígenos e toxina termoestável); toxinas do grupo II (toxinas que danificam a membrana celular); toxinas do grupo II (toxinas do tipo A/B). Toxinas interferindo na sinalização, Técnicas aplicadas no estudo da sinalização; Técnicas aplicadas para detecção da produção de toxinas bacterianas.
Bibliografia:
1- Signal Transduction, Ed. By Heldin, C.H. & Purton, M, 1st edition, Published by Chapman &Hall, London, 1996. 2- Molecular Biology of the Cell, Ed. By Alberts, B. et al., 3rd edition, Garland Publishing, Inc, New York & London, 1994. 3- Cell Biology, A Laboratory Handbook, Ed. By Celis, J.E., 2nd edition, Academic Press, San Diego, 1998. 4- Signal transduction protocols, Ed. by Kendall, D.A. & Hill, S.J., Human Press, Totowa, 1995. 5- Handbook of Cell Signaling, Ed. By Bradshaw, R.A. & Dennis, E.A., Academic Press, 2004, 3 volumes. 6- Guidebook to protein toxin and their use in cell biology, Ed. By Rappuoli, R & Montecucco, C, Sambrook & Tooze Publication, 1997.
Coordenação: Ronaldo Zucatelli Mendonça, Geraldo Santana Magalhães,
Carga horária:45
Crédito: 3
Ementa:
Capacitar o aluno com os conceitos necessários para desenvolver projetos envolvendo a expressão, produção e estudo de proteínas recombinantes. Um grande número de toxinas de diferentes espécies animais vem sendo estudadas com o intuito de se encontrar novas moléculas com potencial uso farmacológico. Entretanto, uma limitação nestes estudos é justamente com a dificuldade de se obter as toxinas de interesse isoladas e disponíveis em grandes quantidades para a realização de testes de ação biológica. Atualmente para se resolver estes problemas são empregadas diversas técnicas de engenharia genética que visam isolar genes de diferentes toxinas e posteriormente expressá-los em organismos diferenciados como bactérias, leveduras, células de inseto ou de mamífero. Este procedimento não só garante uma grande quantidade da toxina de interesse, mas também permite a manipulação da sequência de DNA da toxina clonada. A escolha dos diferentes tipos celulares para expressar toxinas recombinantes é feita levando-se em consideração, entre outros fatores, a facilidade de manipulação do organismo, a complexidade da molécula a ser expressa e o custo operacional da produção da proteína recombinante. Desta forma, o presente curso visa estudar a biologia dos diferentes sistemas celulares de expressão, explorar a escolha de cada um destes sistemas e apresentar metodologias de clonagem e análise gênica por bioinformática para realizar estas expressões.
Conteúdo Programático: 1) Células como biorreatores na produção de toxinas:- células procarióticas e eucarióticas, - culturas celulares; 2) Expressão gênicas e proteica em células procarióticas e eucarióticas: - estrutura do DNA e código genético, - transcrição e o controle da transcrição gênica, - tradução e direcionamento da proteína; 3) Uso de bioinformática como ferramenta para análise gênica e clonagem: - utilizando bancos de dados com sequência de nucleotídeos e proteínas, - busca de similaridade em bancos de dados, - projetar primers para PCR,- construção de alinhamento de sequências múltiplas, - alguns recursos úteis de bioinformática; 4) Clonagem e expressão de toxinas em organismos heterólogos:- bactérias, - leveduras, - baculovírus, - células de mamífero; 5) Análise da expressão recombinante de proteínas: -análise da expressão de mRNA por PCR em tempo real, - análise por métodos imunoquímicos (SDS-PAGE/Wstern Blot, ELISA, imunofluorescência), - análise da atividade biológica; 6) Análise estrutural de proteínas recombinantes: - estrutura secundária (dicroísmo circular), - trabalhando com estruturas 3D de proteínas,- estrutura e função: exemplos comparativos entre proteínas nativas e recombinantes.
Bibliografia:
1- Molecular Biology of the Cell, 5th edition. Bruce Alberts, Alexander Johnson, Julian Lewis, Martin Raff, Keith Roberts and Peter Walter (New York: Garland Science, 2007)- ISBN-10: 0815341059/ ISBN-13: 978-0815341055. 2- Real-Time PCR Current Techology and Applications. Julies Logan, Kirstin Edwards and Nick Saunders (Caister Academic Press- Norfolk, UK). ISBN: 978-1-904455-39-4. 3- Gene Cloning and DNA Analysis: An Introduction 5th edition (March 3, 2006)- ISBN: 1405111216. 4- Protein Expression: a practical approach (Practical Approach Series) [Paperback]. S. J. Higgins (Editor), B. D. Hames (Editor). 5- From Genes to Cells. Stephen R. Bolsover, Jeremy S. Hyams, Steve Jones, Elizabeth A. Shephard and Hugh A. White (Wiley-Liss, 1997)- ISBN 0-47459792-9.
Coordenação: Irina Kerkis, Hugo Vigerelli de Barros,
Carga horária:45
Crédito: 3
Ementa:
Os objetivos gerais da disciplina são promover o conhecimento moderno sobre: a) as toxinas como agentes terapêuticas e sobre sua ação nas culturas celulares; b) utilização das células tronco em toxinologia de medicamentos; c) possível uso das células tronco no estudo dos medicamentos celulares e anticancerígenas das toxinas; d) sobre as células tronco como a agentes terapêuticos. A indústria farmacêutica tem grande interesse nas pesquisas com células tronco, uma vez que, estas se tronaram bioferramentas para o desenvolvimento e testes de novos fármacos. As toxinas, por sua vez, dos animais englobam famílias numerosas de polipeptídeos biologicamente ativos, que divergem consideravelmente um do outro, em termos de sequências primárias, arquitetura estrutural e especificamente no alvo celular da sua toxicidade. Em face da diversidade molecular, as toxinas constituem uma fonte muito atraente de moléculas naturais com grande interesse para o desenvolvimento de novos biofármacos. A investigação sobre a composição de um determinado veneno e o estudo do mecanismo de ação de um componente individual tóxico em seu receptor-alvo (grupo de células, tecidos e organismo inteiro) contribui para o aprofundamento e a compreensão da ação farmacológica de biofármacos derivados de toxinas. Adicionalmente, o desenvolvimento de novas drogas a partir de células tronco deve se tornar uma realidade a partir da junção dos estudos da farmacologia e biologia celular, pois a gama de substâncias produzidas pelas células tronco em cultura poderia abrir novas fronteiras para a farmacologia.
Conteúdo Programático:
1. Introdução. Conhecimentos atuais sobre as células tronco. 2. Células tronco como um modelo para estudo da toxicidade das drogas. 3. Toxinas: sequências primárias, arquitetura estrutural e alvo celular da sua toxicidade 4. Toxinas e células tronco como uma plataforma para o desenvolvimento de novos fármaco. 5. Células tronco com agentes medicinais sinalizadora e seu uso terapêutico. 6. Seminários, apresentação de trabalhos sobre os temas abordados.
Bibliografia:
1.Ulrich H et al.; 2008. Bases moleculares de biotecnologia. Ed.: ROCA, São Paulo, 1 edição, p. 217. 2. Estevan et al., 2011. Embryonic stem cells in toxicological studies. P.213-231. In: Embryonic stem cells-basic biology to bioengineering Ed.: by Michael S. Kallos, 478 pages. Publisher: InTech.http//www.intechopen.com/books/embryonic-stem-cells-basic-biology-tobioengineering/embryonic-stem-cells-in-toxicological-tudies. 3. Kang KS, Trosko JE. 2011. Stem cells in toxicology: fundamental biology and practical considerations. Toxicol Sci.; 120Suppl 1:S269-89. 4. Stummann, TC and Bremer, S. 2008. The possible impact of human embryonic stem cells on safety pharmacological and toxicological assessments in drug discovery and drug development. Current Stem Cell Research & Therapy, 3(2): 117-130 (Annex 1). 5. Caplan AI. 2009. Why are MSCs therapeutic? New data: new insight. J. Pathol., 217 (2): 318- 324. 6. Kerkis I, Silva Fde S, Pereira A, Kerkis A, Rádis-Baptista G. 2010. Biological versatility of crotamine—a cationic peptide from the venom of a South American rattlesnake. Expert Opin Investig Drugs, 19 (12) 1515-25. 7. Rádis-Baptista G. Kerkis, I. 2011. Crotamine, a small basic polypeptide myotoxin from rattlesnake venom with cell-penetrating properties. Curr Pharm Des. 17 (38): 4351- 61.
Coordenação: Ana Marisa Chudzinski Tavassi, Gisele Picolo,
Carga horária:75
Crédito: 5
Ementa:
Objetivos: Esta disciplina visa desenvolver o interesse dos alunos sobre processos de inovação e proteção intelectual bem como sobre os passos para o desenvolvimento de inovações e empreendedorismo.
Justificativa: Apesar de termos no Brasil, massa crítica com condições científicas para a descoberta, patenteamento e desenvolvimento de novos produtos nas áreas biomédicas, há escassez de recursos humanos especializados ou mesmo de infraestrutura necessária para a realização de provas de conceito, obedecendo critérios exigidos por órgãos regulatórios, bem como para testes pré-clínicos. Essas atividades estão ainda em construção no Brasil, necessitando de pessoal treinados para sua realização. Isso é particularmente importante no Instituto Butantan, que tem, dentro de sua missão, forte atuação no desenvolvimento de produtos voltados à saúde da população, incluindo soros e vacinas e mais recentemente, kits diagnósticos e moléculas derivadas de secreções animais com aplicação biotecnológica, farmacêutica, veterinária, cosmetologia, etc. Por esta razão, torna-se necessário o treinamento de pessoal em diversos pontos da cadeia de inovação e empreendedorismo, abrangendo o entendimento de sua importância e dos diferentes aspectos destes processos, como proteção intelectual, transferência de tecnologia, garantia de qualidade, estratégias para o desenvolvimento de inovações, criações de start-ups, entre outros. Assim, este curso visa, ao longo deste período, fornecer os conhecimentos principais envolvidos nestes processo, e envolvera atividades teóricas e práticas (brainstorming e design thinking); atividades de discussão em grupo, apresentação de seminários e elaboração de propostas.
Conteúdo Programático: 1- Processo de descoberta de novos fármacos e inovação de produtos biológicos; 2- Inteligência de mercado; 3- Definição de patententeabilidade e patentes; Papel dos NITs nas Institutições: 4- Conceitos de sistema de qualidade; 5- Provas de conceito e fases do desenvolvimento; 6- Gestão de projetos; 7- Empreendedorismo científico e stat-ups na área da saúde; 8-Seminários; 9- Avaliação.
Bibliografia:
Bibliografia:
1- Brown, Tim. Design Thinking: Uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias. Editora Elsevier, 2010.
2- Davidson A and Farid SS. Innovation in Biopharmaceutical Manufacture. BioProcess Internatioinal. 2014; 12 (1): 28.
3- Harvey AL. Toxins and drug Discovery. Toxicon. 2014; 92: 193-200.
4- Kinch MS. An overview of FDA- approved biologics medicines. Drug Discov Today. 2015; 20 (4): 393-8.
5- Norman, G.A.V. Drugs, Devices, and the FDA: An Overview of Approval Processes for Drugs. JACC: Basic to Translational Science. Vol. 1, n. 4, 2016.
6- Osterwalder, A. Business Model Generation: Inovação em Modelos de Negócios. Editora Alta Books, 2011.
7- Palfrey, J. “Intellectual Property Strategy”, MIT Press Essential Knowledge, 2011.
8- Schuurman J, Graus YF, Labrijn AF, Ruuls S, Parren PW. Opening the door to innovation. MAbs. 2014; 6 (4): 812-9.
9- Silva PJ, Scaibley VM, Ramos KS. Academic medical centers as innovation ecosystems to address population-omics challenges in precision medicine. J Transl Med. 2018; 6 (1): 28.
10- Talele TT, Khedkar SA, Rigby AC. Successful applications of computer aided drug Discovery: moving drugs from concept to the clinic. Curr Top Med Chem. 2010; 10 (1): 127-4.
11- Teixeira LAC, Nascimento PTS, Yu A, Chudzinski-Tavassi AM. A Technology transfer Model from Public to Private Sector in Biopharmaceutical Industry. Proceedings of PICMET’16: Technology Management for Social Innovation, 2016; pp 2887-2893.
12- Zambelli VO, Pasqualoto KF, Picolo G, Chudzinski-Tavassi AM, Cury Y. Harnessing the knowledge of animal toxins to generate drugs. Pharmacol Res. 2016;112: 30-36.
Periodicidade da proposição: bienal
Coordenação: Ivo Lebrun, Joanita Lopes Fernandes da Costa,
Carga horária:45
Crédito: 3
Ementa:
Objetivos: Desenvolver nos alunos competências informacionais para utilizar de forma efetiva as informações disponíveis e incentivar posicionamento crítico e reflexivo na busca, uso, publicação e difusão do conhecimento científico.
Justificativa: A disciplina visa contribuir com a formação dos alunos, partindo do pressuposto de que cabe aos profissionais de informação tornar mais fácil o acesso os alunos à informação e, consequentemente, ao conhecimento, promovendo reflexões sobre o universo informacional complexo que caracteriza a sociedade contemporânea e sobretudo à Comunicação Científica. Conteúdo Programático: Comunicação científica: conceitos e processos; Difusão científica versus divulgação científica; Publicações científicas: critérios para atribuição de autoria, avaliação, métricas e seleção de revistas para publicação; Normas e recomendações editoriais para publicação e revisão por pares; Estrutura e formato do trabalho científico; Técnicas para resumo e atribuição de palavras-chave; Principais fontes e ferramentas de informação científica (Portal CAPES, Web of Science, Scopus, PubMed, SciELO, Science Direct, repositórios institucionais, catálogos de bibliotecas, EndNote, Mendeley, alertas,...); Técnicas de pesquisa para recuperação da informação científica nas bases de dados; Normas para referências e citações; Redes sociais e cadastro de pesquisadores (ResearchGate, Google Scholar, Curriculum Lattes, ResearcherID e ORCID).
Bibliografia:
Bibliografia:
ANDRADE, Rodrigo de Oliveira. Disseminação desigual. Pesquisa FAPESP, São Paulo, n.295, mar. 2018. Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/03/20/disseminacao-desigual/>. Acesso em ago.2018
BUENO, W. C. Comunicação científica e divulgação científica: aproximações e rupturas conceituais. Informação & Informação, Londrina, v. 15, n. esp, p. 1-12, 2010. Disponível em: http://dx.doi.org/10.5433/1981-8920.2010v15n1espp1.
MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 2009.
NASSI-CALÒ, L. Critérios de autoria preservam a integridade na comunicação. Disponível em: https://blog.scielo.org/blog/2018/03/14/criterios-de-autoria-preservam-a-integridade-na-comunicacao-cientifica/#.W-oMxNVKjIU. Acesso em: 12 nov. 2018.
ORTELLADO, P. As políticas nacionais de acesso à informação científica. Liinc em Revista, v.4, n.2, p.186-195, 2008. Disponível em: http://revista.ibict.br/liinc/article/viewFile/268/168. Acesso em: 11 maio 2011.
PINHEIRO, L.V.R. Comunidades científicas e infra-estrutura tecnológica no Brasil para uso de recursos eletrônicos de comunicação e informação na pesquisa. Ciências da informação. v.32, n.3, p.62-73, 2003
PIZZANI, L. et al. A arte da pesquisa bibliográfica na busca do conhecimento. Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas, v. 10, n. 2, p. 53-66, jul.- dez. 2012. Disponível em: http://dx.doi.org/10.20396/rdbci.v10i1.1896>. Acesso 29 ago. 2018.
Periodicidade da proposição: bienal
Coordenação: Adriana Rios Lopes,
Carga horária:80
Crédito: 5
Ementa:
Esta disciplina transmitir os conhecimentos de Bioquímica básica, enzimologia básica, estudos aplicados em sistemas fisiológicos e envenenamento.
Justificativa: As enzimas estão envolvidas em todos os processos fisiológicos, incluindo o processo de envenenamento. Portanto, conhecimento de Enzimologia são fundamentais para qualquer desenvolvimento nesta e em outras áreas. Para que o conteúdo seja todo aproveitado pelos alunos uma revisão de bioquímica básica é necessária
Bibliografia:
1- Polaina, J., MacCabe, AP, 2007. Industrial enzymes: structure, function and application. Segel, I. H., 1993. Enzyme Kinetics: Behavior and analysis of rapid equilibrium and steady-state enzyme systems. Rawlings, N.D., Savlvesen, G.S., 2013. Handbook of proteolytic enzymes. Purich D. 2010. Enzyme kinetics: catalysis and control. Ulber, R., Sell, D., 2007. White Biotechnology (Advances in Biochemical Engineering/Biotechnology). Revisões atualizadas do assunto em diversos periódicos.
2- Periodicidade de proposição: Bienal